Um livro para todos os que participam da esperança universal de justiça, e mesmo para os que aparentemente são estranhos a esse confronto, pois, em parte, ele é mostrado pelo seu lado mais frágil, que é o da condição humana. E, nesse propósito, o autor recorta uma série de quadros pitorescos, jocosos, colhidos ao longo de sua carreira, que vai do advogado noviço ao procurador aposentado. O cenário maior é o júri, essa arena romana restaurada, fonte mais rica do fabulário forense. Uma obra de amenidades, que procura descontrair a catadura de Themis, sempre sisuda e em prontidão de guerra. Traz ainda ensaios para a reconstituição da história do Ministério Público. Traça perfis avulsos e reconstitui modelos de sua admiração. Homenageia a mulher no Ministério Público e seu acesso recente, mas denuncia preconceitos que ainda vigem. Uma obra com pretensão histórica também, mas temperada de bom humor; e que inclui ilustrações do autor.

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