APMP prestigia entrega do título de cidadã honorária de Curitiba a Luislinda Dias de Valois Santos
A APMP, representada pela Presidente Symara Motter, esteve presente na Câmara de Vereadores de Curitiba para prestigiar a entrega do título de cidadã honorária para Luislinda Dias de Valois Santos. A iniciativa da homenagem, que ocorreu no dia 14 de novembro, foi da Vereadora Maria Leticia (PV).
Na ocasião, Motter representou o Presidente da CONAMP, Tarcísio José Sousa Bonfim.
Além de Symara, compuseram a mesa Carminha Paiva, Deputada Estadual, representando a Assembleia Legislativa de Sergipe; Lenice Bodstein, Desembargadora, representando a presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR); Terezinha de Jesus de Souza Signorini, Procuradora de Justiça, representando o Procurador-Geral de Justiça do Paraná, Francisco Zanicotti; Mércia Deodato do Nascimento, Juíza de Direito, representando a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar); Luis Fausto Valois, Promotor de Justiça e presidente da Associação Sergipana do Ministério Público; Marilena Indira Winter, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR); Eloisa Machado, Procuradora da República, representando o Ministério Público Federal - Paraná; Marize Winkler, Juíza Federal, representando a Justiça Federal - Paraná e a Associação dos Juízes Federais do Paraná; e Diogo Luiz Cordeiro Rodrigues, Procurador do Estado do Paraná, representando a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná.
Ainda, esteve presente a Promotora de Justiça Mariana Bazzo, Associada da APMP e Diretora da Diretoria de Apoio aos Grupos de Estudo.
Clique aqui e assista à sessão solene no YouTube da CMC.
Sobre Luislinda Dias de Valois Santos
Nascida no Estado da Bahia em 1942, Luislinda Dias de Valois Santos é Desembargadora aposentada, Escritora, ex-Ministra dos Direitos Humanos, ex-Secretária de Políticas da Igualdade Racial do então Ministério da Justiça e da Cidadania e Embaixadora da Paz pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1993 foi a primeira magistrada a fundamentar uma sentença com base na Lei do Racismo.
Já foi homenageada e premiada em diversas esferas públicas e entidades no país e no exterior pelos projetos de inclusão e acesso à Justiça que desenvolveu nas Comarcas pelas quais passou.
Em sua fala durante a entrega da honraria, mencionou que é consciente de que é parâmetro de sucesso para a raça negra, que defende o sistema de cotas, que acredita que a Lei contra o Racismo ainda não é muito bem utilizada e que o preconceito existe, sim, no Brasil, apesar de velado. Como exemplo, fez questão de lembrar que já foi vítima de preconceito no exercício da magistratura, mas que, com simplicidade, sinceridade e altivez sempre resolveu essas situações.
Fonte: gov.br.