Presidente da APMP e Diretora de Mulheres debatem plano de ação da nova gestão
O Promotor de Justiça e presidente da Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), André Tiago Pasternak Glitz e a Promotora e Diretora de Mulheres, Mariana Dias Mariano, estiveram reunidos, ontem (23), na sede da APMP, para debater as diretrizes do biênio 2021/2023.
Na pauta os três eixos de atuação da Diretoria Operacional de Mulheres Associadas: institucional, social e cultural e, de comunicação buscando a maior representatividade feminina com ações que promovam a igualdade de gênero. “A prioridade é retomarmos as ações, que foram prejudicadas pelas restrições impostas pela pandemia, principalmente no sentido de acolhimento, apoio e integração das associadas que estão espalhadas pelo interior do estado”, explica Mariana.
Está sendo formada a comissão de apoio à coordenação de Mulheres, de onde sairão as demandas que orientarão as ações a serem priorizadas. A análise está sendo feita de forma criteriosa para que o grupo seja heterogêneo e haja representatividade. “Temos associadas vivendo diferentes momentos de sua atuação profissional e que vivem em diferentes regiões do estado, o que significa diferentes necessidades. Queremos promover essa troca de experiência entre as gerações e que elas se sintam representadas”, disse a Diretora.
A Diretoria de Mulheres atua pela promoção da equidade de gênero no âmbito do MPPR, defendendo os direitos, interesses e aspirações das associadas. Um dos temas que foram tratados durante a reunião foi o requerimento apresentado pela APMP à Procuradoria, com o propósito de regulamentar as condições diferenciadas de trabalho para que as associadas, que estejam em período de aleitamento materno, possam ter um regime de trabalho remoto. No último ano, foram apresentados 10 requerimentos sobre Igualdade de Gênero.
O presidente da APMP salientou o papel da Diretoria de Mulheres para esta gestão. “Queremos que o MP tome a iniciativa em determinadas pautas que ainda encontram resistência na própria sociedade. Que possamos ser referência para as demais instituições e para a sociedade ao dar o exemplo do que é igualdade de gênero. Este é o grande desafio deste biênio, concretizar o discurso, colocá-lo em prática”.
Para Glitz, a Diretoria de Mulheres está alinhada a missão do MP na promoção dos Direitos Humanos. “Defender a igualdade de gêneros é a defesa dos Direitos Humanos. Nada mais lógico do que uma instituição de vanguarda como o MP seja a propulsora da história”.
Representação
A APMP, foi a primeira, entre as associações do MP, a instituir uma Diretoria de Mulheres. Ela integra o Grupo Interinstitucional de Estudos sobre Igualdade de Gênero do Sistema de Justiça do Paraná e representa o Estado na Comissão da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), que fomenta políticas de gênero no Ministério Público e em suas associações estaduais, em âmbito nacional.